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Estamos no mês da COP30. De 10 a 21 de novembro, Belém, no coração da Amazônia, sedia a Conferência Global da ONU sobre Mudanças Climáticas. E, enquanto os olhares do mundo se voltam para o Brasil, uma jornada extraordinária cruza o país conectando territórios, soluções e pessoas: a Expedição Motorhome COP30 — Do Cerrado à Amazônia: a estrada das Mudanças Climáticas.

Sob a coordenação de Sérgio Myssior e Thiago Metzker, diretores do Grupo MYR, a expedição une conhecimento, gestão e engajamento local em uma mobilização inédita.

Realizada pelo Instituto Bem Ambiental (IBAM), organização credenciada pela UNFCCC, essa iniciativa percorre o Brasil rumo à COP30, registrando soluções locais de adaptação climática. Atravessa quatro biomas e chega em Belém para a abertura da conferência, integrando-se ao Pavilhão Cidades Resilientes do IBAM, na Blue Zone, em parceria com o CAU/BR, CFQ, Grupo MYR e diversos parceiros de conteúdo.

Neste blog, você vai conhecer como a expedição se estrutura, quais cidades estão no trajeto e o que cada parada representa para a construção de um Brasil mais resiliente. Vai entender também o papel estratégico do Pavilhão Cidades Resilientes dentro da COP30 e como esta é uma oportunidade única de aproximar o global do local.

Embarque nesta jornada conosco!

ROAD TO COP: Expedição Motorhome conecta o Brasil rumo à COP30

Um Brasil em movimento pela ação climática. No dia 1º de novembro, as rodas começam a girar. A Expedição Motorhome COP30 parte de Belo Horizonte e percorre o país até Belém, capturando e transmitindo histórias locais de adaptação, soluções baseadas na natureza (SbN) e ações climáticas de base.

A jornada passará por dez cidades estratégicas, que representam diferentes desafios e soluções no enfrentamento à crise climática. 

Cada parada foi escolhida para evidenciar boas práticas alinhadas à agenda urbana de adaptação e aos eixos temáticos da COP30. Mais do que um roteiro geográfico, é uma trilha curada para mostrar ao mundo que o Brasil já está em movimento.

O trajeto, que atravessa os biomas Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Amazônia, é uma amostra da diversidade de realidades territoriais e urbanas do país, integrando ciência, gestão e participação local.

A Expedição Motorhome COP30: uma jornada com atualizações em tempo real 

“A expedição irá documentar soluções locais de adaptação e resiliência, desde projetos de drenagem sustentável até energia solar e desenvolvimento urbano integrado”.

(Sérgio Myssior, diretor do Grupo MYR)

Com mais de 60 produções audiovisuais, workshops, entrevistas e conteúdos educativos previstos, a jornada conectará territórios, vozes e soluções em uma plataforma móvel de engajamento, compartilhando em tempo real conteúdos visuais e histórias das comunidades.

Além disso, atuará como hub de mídia na Blue Zone da COP30, produzindo materiais em colaboração com veículos de comunicação brasileiros e internacionais.

As cidades da rota da Expedição Motorhome COP30: territórios que antecipam o futuro

1. Belo Horizonte (MG) – Urbanização e vulnerabilidade climática

Capital mineira e ponto de partida da expedição, simboliza os desafios das grandes cidades diante das enchentes, ilhas de calor e deslizamentos. 

Responde com projetos de drenagem sustentável, corredores ecológicos, arborização urbana, revitalização de fundos de vale e princípios de cidade esponja.

2. Curvelo (MG) – Transição energética, conservação hídrica e planejamento climático

Local estratégico do Cerrado mineiro, Curvelo vem se transformando com energia solar, reflorestamento, corredores ecológicos e o Plano de Ação Climática do ICLEI. É exemplo de governança local aplicada à adaptação climática.

3. Janaúba (MG) – Justiça climática no semiárido

Município às margens do Rio São Francisco, combina projetos de energia solar, agroecologia, reuso de água, barraginhas, e recuperação de matas ciliares. Mostra a força da transição justa no semiárido brasileiro.

4. Brasília (DF) – Financiamento climático e proteção dos mananciais

Capital federal e centro das decisões nacionais sobre clima, abriga projetos de proteção de veredas, infraestrutura verde, planejamento climático local e acesso a fundos internacionais como GCF, GEF e perdas e danos.

5. Palmas (TO) – Planejamento urbano e infraestrutura verde

A capital mais jovem do país adota jardins filtrantes, arborização estratégica, drenagem sustentável e planejamento climático adaptativo, em parceria com ICLEI e IBAM.

6. Bico do Papagaio (TO/MA/PA) – Fronteira do desmatamento

Zona crítica na transição Cerrado-Amazônia, combina reflorestamento, agrofloresta, regularização ambiental, capacitação comunitária e conectividade ecológica.

7. Imperatriz (MA) – Energia limpa e resiliência urbana

Cidade amazônica impactada por extremos climáticos. Desenvolve revegetação de margens, energia solar, drenagem natural e educação climática, aliando infraestrutura verde à adaptação urbana.

8. Terra Indígena Akrãtikatêjê (PA) – Autonomia indígena e energia solar

Território do povo Gavião com protagonismo em reflorestamento, agrofloresta, energia solar e formação jovem em gestão climática. Expressa justiça climática com saberes tradicionais e inovação.

9. Marabá (PA) – Reconversão produtiva e restauração amazônica

Cidade amazônica que combina mineração, recuperação de áreas degradadas, corredores ecológicos, bioeconomia e reflorestamento. É símbolo da transição econômica da região.

10. Belém (PA) – Diplomacia climática e soluções amazônicas 

Destino final da expedição e sede da COP30. Belém lidera com drenagem natural, restauração de manguezais, planejamento climático urbano e experiências de financiamento internacional. Representa o elo entre territórios e a agenda global.

Pavilhão Cidades Resilientes: espaço dedicado à adaptação urbana dentro da Blue Zone da COP30

O Pavilhão Cidades Resilientes é uma iniciativa do IBAM e será um espaço oficial dentro da Blue Zone da COP30, em Belém. 

Dedicado à convergência entre ciência, política e território, o pavilhão terá foco exclusivo na agenda urbana de adaptação climática, soluções baseadas na natureza (SbN) e planejamento territorial resiliente.

Durante os 10 dias da Conferência, o espaço reunirá autoridades governamentais, cientistas, universidades, entidades técnicas, conselhos profissionais, sociedade civil e organismos internacionais de financiamento climático. 

O objetivo é aproximar e conectar as decisões globais às ações concretas nos territórios e comunidades brasileiras, consolidando o pavilhão como uma plataforma de cooperação e visibilidade global.

O papel das cidades na adaptação climática

O Pavilhão Cidades Resilientes busca fortalecer a presença institucional brasileira na COP30, criando um espaço de diálogo e demonstração prática de como as cidades podem liderar a adaptação climática. 

Serão apresentadas experiências locais replicáveis e projetos com potencial de financiamento internacional, evidenciando o protagonismo dos municípios brasileiros.

“É exatamente essa conexão entre o global e o local que o IBAM – Instituto Bem Ambiental vai promover na COP30”.

 (Sérgio Myssior, diretor do Grupo MYR)

Programação e experiências compartilhadas

Ao longo da conferência, mais de 50 atividades estão previstas, incluindo painéis, palestras, side-events, rodas de diálogo e exposições interativas. Participarão mais de 200 especialistas nacionais e internacionais.

Serão compartilhados resultados de projetos técnicos do IBAM e de parceiros como InREDE, GIZ, Frente Nacional de Prefeitos e Prefeitas, PUC-Rio, Fundação Dom Cabral, Câmara de Comércio Brasil Canadá, FIOCRUZ, hub.brussels, entre outros, além de experiências dos conselhos profissionais.

Exposição multimídia da Expedição Motorhome COP30 

O pavilhão também contará com uma exposição multimídia com imagens e relatos captados ao longo da Expedição Motorhome COP30 – uma ponte simbólica entre as experiências territoriais documentadas na estrada e as negociações internacionais realizadas na COP30.

Quatro grandes eixos temáticos estruturam a programação do Pavilhão

1. Adaptação e Infraestrutura Verde Urbana

Soluções baseadas na natureza, cidades esponja, drenagem sustentável e

requalificação de áreas vulneráveis.

2. Transição Justa e Energias Renováveis

Iniciativas municipais e regionais de energia solar, eficiência energética e economia

verde inclusiva. 

3. Ciência e Financiamento Climático

Modelos de mensuração de risco, projetos financiáveis e oportunidades junto ao

GCF, GEF e Fundos de Perdas e Danos. 

4. Educação, Comunicação e Engajamento Climático 

Painéis, podcasts e exibições audiovisuais da Expedição Motorhome COP-30,

conectando territórios e vozes do Brasil à diplomacia global.

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