O Brasil chega à COP30 com um trunfo que poucas economias podem apresentar: uma matriz energética majoritariamente renovável, baseada em hidrelétrica, eólica, solar, biomassa e biocombustíveis que já substituem grande parte da gasolina e do diesel. Esse diferencial coloca o país em destaque nas negociações climáticas, ampliando sua capacidade de atrair investimentos, cooperar internacionalmente e consolidar sua imagem de potência verde.
Neste blog, você vai entender por que a COP30 na Amazônia é a chance de o Brasil se consolidar como potência verde, quais são os números que comprovam esse diferencial e como eles abrem oportunidades de negócios sustentáveis em escala internacional.
Acompanhe!
O diferencial brasileiro em números
O Brasil, entre as dez maiores economias do mundo, é o país que possui a matriz energética mais limpa e renovável. De acordo com a EPE (2025), 50% da oferta interna de energia já vem de fontes renováveis, enquanto a média global gira em torno de 19%, segundo a IEA.
A biomassa da cana segue como uma das principais bases da matriz brasileira, com forte impacto na substituição de combustíveis fósseis. Em 2024, o setor de transportes registrou alta de 30,1% no consumo de etanol hidratado e de 19,3% no biodiesel, que alcançou teor de mistura de 14% (B14).
Na energia elétrica, as fontes renováveis responderam por 88,2% da geração nacional em 2024, com destaque para a expansão da solar e da eólica, que juntas já representam 23,7% da matriz elétrica.
Esse diferencial coloca o Brasil em posição única no cenário global. E com a COP30 em Belém (PA), em novembro de 2025, o país terá a oportunidade de mostrar que essa liderança não é apenas estatística: ela abre oportunidades estratégicas para empresas, investidores e para a formulação de políticas públicas.
Esses números reforçam que o Brasil não está apenas no discurso da transição energética: já possui resultados concretos, que o colocam à frente das grandes economias nesse campo.
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COP30 e o papel do Brasil como potência energética sustentável
Ao sediar a COP30, o Brasil terá a oportunidade de consolidar sua imagem de fornecedor de soluções tropicais para o mundo, unindo biodiversidade, ciência e energia limpa.
O país poderá:
- Atrair financiamento climático internacional, especialmente para projetos de energias limpas e infraestrutura verde.
- Expandir a bioeconomia, valorizando biocombustíveis e cadeias produtivas sustentáveis.
- Consolidar sua liderança na transição energética, mostrando métricas e políticas já comprovadas.
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O que isso significa para empresas e investidores
- Redução de riscos regulatórios: negócios alinhados às metas de descarbonização estarão mais protegidos contra sanções internacionais.
- Acesso a crédito verde: fundos ESG e multilaterais favorecem projetos sustentáveis, especialmente em energia e infraestrutura.
- Incentivos regulatórios crescentes: iniciativas como o RenovaBio e novas metas de mistura de biocombustíveis estimulam empresas alinhadas à agenda climática.
- Oportunidades em setores-chave: mobilidade elétrica, energia solar distribuída, cidades sustentáveis, infraestrutura verde e bioenergia.
- Posição estratégica global: o Brasil pode se tornar hub internacional de energia limpa e negócios sustentáveis.
Grupo MYR na COP30
O Grupo MYR, presente nas conferências climáticas da ONU desde a COP26, mais uma vez estará na COP30 para acompanhar de perto esse momento histórico.
Nossa atuação junto a líderes globais, investidores, cidades e formuladores de políticas públicas reforça o compromisso de posicionar o Brasil como protagonista da transição energética e da agenda climática internacional.
O Grupo MYR apoia organizações e cidades na integração de práticas ESG, no planejamento sustentável e na implementação de soluções de adaptação climática em projetos de impacto. Conecte-se conosco e descubra como podemos apoiar sua jornada ESG. Saiba mais: Jornada ESG é com o Grupo Myr!
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