Policrise e Riscos Climáticos: Como enfrentar desafios multidimensionais em um mundo conectado?

Nesta era de interconectividade global, somos confrontados com desafios multidimensionais que exigem uma abordagem estratégica e inovadora. 

Dentro desse contexto, surge o conceito de “policrise”, revelando como ela se manifesta em um mundo cada vez mais interligado.

Trata-se de um termo que reflete a natureza complexa e interconectada dos problemas que enfrentamos atualmente. 

No cerne dessa “policrise”, os riscos climáticos destacam-se como uma das ameaças mais urgentes e significativas para a economia global. 

Neste blog, desvendaremos a complexidade dos desafios que enfrentamos, oferecendo uma análise aprofundada com o objetivo de fornecer insights valiosos para indivíduos, empresas e governos interessados em agir de forma proativa diante do contexto de “policrise” e dos riscos climáticos.

Fica aqui uma reflexão: quais são os caminhos necessários para enfrentar os desafios multidimensionais em um mundo conectado?

Nosso objetivo é capacitar você, leitor(a), a compreender, enfrentar e transformar a realidade complexa em que vivemos. Agora é o momento de agir e criar um impacto positivo duradouro!

Aproveite o conteúdo!

 

Policrise e Riscos Climáticos: Entenda a origem desse conceito e a sua relação com as mudanças climáticas!

Em meio a um cenário marcado por intensos fluxos migratórios, conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia, pandemia, inundações, secas, preços elevados de energia e alimentos, e uma recessão econômica global, o ano de 2023 tem se revelado bastante desafiador. 

Buscando encontrar uma palavra que resumisse essa complexidade, o Fórum Econômico Mundial utilizou o termo “policrise” em seu Relatório de Riscos Globais 2023. 

Esse conceito busca descrever um conjunto de riscos globais interconectados, cujas interações geram impactos que vão além da simples soma das partes envolvidas. 

Portanto, segundo o  relatório, nosso mundo está atualmente confrontando uma série de desafios interligados, resultando em um complexo conjunto de riscos. 

Os desafios sociais, ambientais, econômicos e políticos estão entrelaçados de maneira intrincada, criando uma teia de interdependências que requerem uma análise abrangente e soluções integradas. 

Nesse contexto, a compreensão dos desafios e a busca por soluções se tornam ainda mais cruciais para enfrentar os múltiplos dilemas que permeiam nosso mundo contemporâneo.

A seguir, fique por dentro dos dez maiores riscos mundiais segundo o Relatório de Riscos Globais 2023.

 

Relatório de Riscos Globais 2023

Especialistas do Fórum Econômico Mundial classificaram os dez riscos mundiais mais graves para os próximos 2 anos (curto prazo) e 10 anos (longo prazo). São eles:

 

Projeção do mundo em 2025

1. Crise de custo de vida;
2. Desastres naturais e eventos climáticos extremos;
3. Confronto geoeconômico;
4. Falha em mitigar as mudanças climáticas;
5. Quebra da coesão social e polarização social;
6. Incidentes de danos ambientais em grande escala;
7. Falha na adaptação às mudanças climáticas;
8. Cibercrime generalizado e insegurança cibernética;
9. Crises de recursos naturais;
10. Migração involuntária em grande escala.

 

Projeção do mundo em 2033

1. Falha em mitigar as mudanças climáticas;
2. Falha na adaptação às mudanças climáticas;
3. Desastres naturais e eventos climáticos extremos;
4. Perda de biodiversidade e colapso do ecossistema;
5. Migração involuntária em grande escala;
6. Crises de recursos naturais;
7. Erosão da coesão social e polarização social;
8. Cibercrime generalizado e insegurança cibernética;
9. Confronto geoeconômico;
10. Incidentes de danos ambientais em grande escala.

Como vimos, entre esses riscos, encontram-se os impactos climáticos. 

No próximo tópico, você entenderá mais sobre a gravidade das mudanças climáticas e a necessidade de enfrentar essa crise.

 

Mudança Climática e a ameaça à economia global! 

Durante a próxima década, a mudança climática emerge como a principal ameaça à economia global, exigindo uma colaboração conjunta entre governos, empresas e sociedade civil. 

Impulsionada pela atividade humana, a mudança climática desencadeia eventos climáticos extremos, escassez de recursos naturais e a perda acelerada da biodiversidade. 

Simultaneamente, o contínuo aumento das emissões de carbono continua a impulsionar a mudança climática, colocando em risco a biodiversidade, a saúde humana e o futuro de nosso planeta.

Com isso, a transição energética é crucial para combater os impactos da mudança climática, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa (GEEs). 

A falta de ações efetivas para mitigar os efeitos da mudança climática é amplamente reconhecida por especialistas como um risco significativo.

Há uma crescente demanda no mercado por maior transparência nas informações relacionadas ao clima, impulsionada por consumidores, investidores, órgãos reguladores e demais partes interessadas. 

Essa pressão intensifica a necessidade de divulgar e compartilhar dados claros e precisos sobre as emissões de gases de efeito estufa, práticas sustentáveis e impactos ambientais.

 

A urgência de agir!

Para enfrentar essa ameaça iminente, é essencial que sejam estabelecidos mecanismos de colaboração robustos, nos quais governos, empresas e sociedade civil trabalhem em conjunto. 

Somente através de uma abordagem coletiva e coordenada será possível implementar medidas eficazes para reduzir as emissões, promover a transição para fontes de energia limpa e adotar práticas sustentáveis em todos os setores da economia.

A urgência de agir diante da mudança climática não pode ser subestimada. O futuro da economia global está intrinsecamente ligado à capacidade de enfrentar esse desafio de maneira integrada e ambiciosa. 

Aqueles que não se adaptarem às novas demandas e não agirem de forma responsável em relação ao clima enfrentarão consequências severas, não apenas em termos econômicos, mas também em relação à confiança do público e à sustentabilidade de longo prazo.

A meta do Net-zero tem que ser incorporada por todos os governos nacionais e subnacionais, bem como as empresas privadas para que os resultados sejam efetivamente alcançados.

 

Conte com o Grupo Myr para o enfrentamento da emergência climática!

O Grupo Myr está comprometido com o enfrentamento da emergência climática, oferecendo serviços e soluções inovadoras, para ajudar empresas e cidades a se tornarem mais sustentáveis! Saiba mais com a leitura do nosso blog: Mudanças climáticas: Como o Grupo Myr apoia esta luta? 

Neste blog, revelamos também quais são os caminhos que podemos adotar para enfrentar essa crise: 

• Mitigação;
• Adaptação;
• Colaboração e 
• Financiamento.  

Em outro artigo, abordamos especificamente como a mudança climática é um desafio interconectado em diversas áreas e setores da sociedade. Leia e aprofunde seu conhecimento nesse tema: ESG e Mudanças Climáticas: Compreenda a centralidade da agenda climática – Uma reflexão do Grupo Myr! 

 

Conclusão

O Relatório Global de Riscos de 2023 indica que a complexa situação global, conhecida como “policrise”, não desaparecerá em um futuro próximo. 

Considerando que a palavra “crise” ou “krísis” em grego significa “decidir”, é evidente que um extenso percurso de decisões e escolhas, tanto individuais quanto coletivas e políticas, precisará ser trilhado em prol da colaboração e da cooperação internacional para lidar com os diversos riscos globais. 

Afinal, ignorar a intrincada interligação dos assuntos globais atuais e, consequentemente, a interdependência dos seres humanos, seria optar por um caminho cada vez mais desastroso.

A maneira como enfrentamos esses riscos determinará a viabilidade futura de nossas comunidades, empresas e até mesmo da própria vida no planeta.

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