O mundo está passando por um processo acelerado de urbanização, e estima-se que até 2050, dois terços da população global viverão em áreas urbanas. Mas no Brasil as áreas urbanas concentram 160 milhões de pessoas, ou seja, 84,3% da população brasileira.
Esse rápido crescimento das cidades, quando desacompanhado do planejamento, da gestão e da infraestrutura necessária, acarreta uma série de desafios que ameaçam os ecossistemas naturais, a saúde das pessoas e a disponibilidade de recursos essenciais, como água e alimentos, aprofunda a desigualdade e também aumenta a vulnerabilidade aos impactos das mudanças climáticas.
Apesar dessas adversidades, há oportunidades para reverter essa situação e promover cidades mais saudáveis. É nesse contexto que o Grupo Myr atua, dedicado a transformar o panorama urbano, contribuindo para #CidadesMelhores, sustentáveis e resilientes.
Neste blog, vamos explorar os passos fundamentais que o Grupo Myr está adotando para a adaptação do ambiente urbano às necessidades das pessoas e aos aspectos socioeconômicos, promovendo cidades prósperas com qualidade de vida para as gerações presentes e futuras.
Diante dos atuais problemas, é importante destacar que existem oportunidades para criar um futuro urbano mais equilibrado e harmonioso para todos.
Convidamos você a acompanhar e se informar sobre esse tema crucial. Fique por dentro e participe dessa transformação!
Planejamento Urbano e Ambiental: Entenda a importância dessa abordagem integrada!
O planejamento urbano e ambiental integrado articula áreas que visam harmonizar o desenvolvimento das cidades com a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida de uma forma ampla e inclusiva.
Em um contexto de rápido crescimento urbano e desafios ambientais, como as mudanças climáticas, esse planejamento integrado torna-se ainda mais crucial.
As mudanças climáticas representam uma ameaça significativa para as áreas urbanas, acarretando o aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e frequentes e o aumento do nível do mar.
Esses impactos negativos têm consequências diretas na vida urbana, como inundações, deslizamentos de terra, ondas de calor, escassez de água e degradação da qualidade do ar.
Diante desse cenário desafiador, é essencial repensar as estratégias adotadas nas cidades, promovendo uma jornada de transformação, adaptação, engajamento e prosperidade.
Nesse contexto, é fundamental reconhecer que a natureza pode ser uma aliada poderosa na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Assim, as chamadas “soluções baseadas na natureza” desempenham um papel fundamental nesse processo, utilizando processos naturais para fornecer a infraestrutura, os serviços e as soluções integrativas para enfrentar o desafio da resiliência urbana. As soluções baseadas na natureza podem reduzir riscos e complementar a infraestrutura cinza já existente. E podem ser aplicadas em diferentes escalas, de regional ao local.
Elas incluem a criação de áreas verdes, renaturalização de rios e córregos, jardins de chuva, jardins filtrantes, parques urbanos, corredores ecológicos, telhados verdes, agricultura urbana, áreas de biorretenção e infraestruturas verdes.
Essas medidas ajudam a mitigar os impactos das mudanças climáticas, contribuindo para a criação de cidades mais seguras, sustentáveis e resilientes.
Além disso, o planejamento urbano sustentável desempenha um papel crucial ao implementar estratégias de adaptação. Isso inclui projetar espaços de convivência à prova de inundações, desenvolver sistemas de transporte resilientes e utilizar tecnologias verdes para promover a eficiência energética.
Por que as cidades estão em risco?
Como vimos, as cidades enfrentam uma série de desafios que colocam em risco sua sustentabilidade e resiliência.
Além dos impactos das mudanças climáticas, esses desafios incluem:
- Crescimento desordenado e ocupações em áreas de risco;
- Pobreza, desigualdade, déficit e inadequação das habitações;
- Fragilidade no planejamento e governança local, ausência de fiscalização e de recursos humanos;
- Participação limitada dos públicos de interesse no planejamento e gestão urbana;
- Gestão inadequada dos recursos hídricos, dos sistemas de drenagem e resíduos sólidos;
- Declínio dos ecossistemas devido às atividades humanas (poluição, construção de estradas, extração insustentável de recursos);
- Infraestrutura precária e construções inseguras;
- Coordenação deficiente dos serviços de emergência para enfrentamento de crises.
Diante disso, é fundamental adotar estratégias efetivas e abrangentes para superar esses desafios e construir um futuro urbano mais inclusivo, sustentável e resiliente.
No próximo tópico, vamos explorar as estratégias necessárias para alcançar essa transformação!
Planejamento Urbano e Ambiental: Quais são os passos para cidades se tornarem mais sustentáveis e resilientes?
A resiliência e a redução de riscos de desastres devem ser incorporadas ao planejamento urbano e às estratégias para alcançar o desenvolvimento sustentável.
Para isso, é fundamental estabelecer parcerias sólidas e garantir uma ampla participação da população.
O Grupo Myr, empresa de soluções ESG de classe mundial, está comprometido em construir cidades mais seguras, saudáveis e resilientes.
Com esse objetivo, foi desenvolvido o Programa Cidades Resilientes Brasil – Guia de Monitoramento, Avaliação e Reporte.
O consórcio composto pelas empresas I Care by bearingpoint, Grupo Myr e Acclimatise foi selecionado para colaborar com o Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF nesse projeto.
O propósito desse programa é enfrentar os desafios das mudanças climáticas e tornar as cidades brasileiras mais resilientes, capazes de lidar com os impactos ambientais.
A seguir, apresentamos os passos fundamentais que as cidades devem seguir para superar esse desafio, conforme descrito no Programa Cidades Resilientes Brasil – Guia de Monitoramento, Avaliação e Reporte.
Mitigação
A Mitigação nas cidades refere-se às ações e mudanças necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e promover caminhos de baixa emissão, visando um desenvolvimento urbano mais sustentável e alinhado com as metas de combate às mudanças climáticas.
O setor de energia, impactado pelo uso de combustíveis fósseis nos transportes, se destaca como maior fonte de emissão de CO₂ nas grandes cidades brasileiras, de acordo com o Seeg Municípios.
Com isso, quais são as mudanças necessárias nas cidades para caminhos de baixa emissão, percursos para o desenvolvimento sustentável?
São elas:
- Passo 1: Redução de emissões através do aumento do acesso à energia de baixa emissão e geração de energia
- Passo 2: Redução de emissões através de maior acesso ao transporte de baixa emissão
- Passo 3: Redução de emissões de edifícios, cidades, indústrias e eletrodomésticos
- Passo 4: Redução de emissões por uso da terra, desmatamento, degradação florestal e pelo manejo sustentável de florestas e conservação e aumento dos estoques de carbono florestal
- Passo 5: Fortalecimento dos sistemas institucionais e regulatórios para planejamento e desenvolvimento de baixa emissão
- Passo 6: Maior número de pequenos, médios e grandes fornecedores de energia
- Passo 7: Menor intensidade energética de edifícios, cidades, indústrias e eletrodomésticos
- Passo 8: Maior utilização de transporte com baixo teor de carbono
- Passo 9: Melhor gestão das áreas de terra ou floresta contribuindo para as reduções de emissões.
Adaptação
Já a adaptação nas cidades envolve a implementação de medidas e estratégias para enfrentar os impactos das mudanças climáticas e fortalecer a resiliência urbana diante desses desafios.
Então, como alcançar o maior desenvolvimento sustentável resiliente às alterações climáticas?
Para isso, algumas ações são necessárias:
- Passo 10: Maior resiliência e melhoria dos meios de subsistência das pessoas, comunidades e regiões mais vulneráveis;
- Passo 11: Maior resiliência de saúde e bem-estar e segurança alimentar e hídrica;
- Passo 12: Maior resiliência da infraestrutura e do ambiente construído para as ameaças da mudança climática
- Passo 13: Resiliência melhorada dos ecossistemas e serviços ecossistêmicos
- Passo 14: Fortalecimento dos sistemas institucionais e regulatórios para planejamento e desenvolvimento de climas
- Passo 15: Maior geração e uso de informações sobre clima na tomada de decisão
- Passo 16: Fortalecimento da capacidade adaptativa e redução da exposição a riscos climáticos
- Passo 17: Conscientização reforçada sobre ameaças climáticas e processos de redução de riscos.
Agora que você compreendeu a importância do planejamento urbano e ambiental integrados para o desenvolvimento de cidades melhores, é essencial conhecer as áreas em que o Grupo Myr é especialista:
- Plano de Desenvolvimento de Cidades Sustentáveis;
- Planos de Mobilidade Urbana;
- Planos Diretores Participativos;
- Planos para Certificação de Cidades Sustentáveis;
- Planos de Desenvolvimento Estratégico;
- Planos de Desenvolvimento Regional e Turístico;
- Planos de Saneamento;
- Planos de Ações Climáticas;
- Inventário e Gestão de Gases de Efeito Estufa;
- Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA);
- Além da modelagem de Projetos de Geração de Energia Limpa.
Com expertise nessas áreas, o Grupo Myr está comprometido em fornecer soluções abrangentes e inovadoras para promover o desenvolvimento urbano sustentável e ajudar as cidades a se tornarem mais resilientes e ambientalmente conscientes.
Estamos prontos para fornecer soluções personalizadas e orientações especializadas para impulsionar o desenvolvimento urbano de forma eficiente. Entre em contato conosco e converse agora mesmo com um de nossos especialistas para discutir as suas necessidades específicas.
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