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Enfrentamos uma emergência climática que exige ações imediatas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. 

A ciência nos alerta sobre a urgência de alcançar a neutralidade de emissões até 2050, a fim de limitar o aquecimento global a menos de 1,5°C, evitando impactos catastróficos.

Nesse contexto desafiador, as cidades assumem um papel central na transição para um futuro sustentável e resiliente, despontando como protagonistas na busca por soluções sustentáveis. 

Ao concentrarem a maior parte da população mundial, da atividade econômica e das emissões de carbono, o papel desses centros urbanos na construção de um futuro mais verde e de baixo carbono se torna ainda mais evidente.

Além dos benefícios ambientais, essa transição para cidades de baixo carbono também traz uma série de vantagens econômicas significativas. 

Neste blog, abordaremos os ganhos econômicos em áreas-chave do desenvolvimento sustentável, como saúde pública, congestionamento, emprego e inclusão social. 

Ao adotar práticas sustentáveis e investir em tecnologias verdes, as cidades podem impulsionar sua economia, gerar empregos de qualidade, reduzir os custos com saúde pública e promover uma mobilidade urbana eficiente.

Acompanhe nosso conteúdo e descubra como as cidades podem se tornar líderes na transição para um futuro mais sustentável, colhendo os benefícios econômicos dessa transformação! 

Boa leitura!

 

Cidades de baixo carbono: Entenda o conceito!

Segundo dados da ONU, atualmente, 55% da população mundial reside em áreas urbanas e até 2050 esse número deverá saltar para 68%. 

Além disso, as cidades são responsáveis por 70% das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) relacionadas à energia. 

Diante desse panorama, é inevitável a pressão para que as cidades se tornem verdadeiros motores da mudança, visando desacelerar as mudanças climáticas globais.

Isso requer ações concretas e urgentes por parte das cidades, que desempenham um papel central na transição para um futuro sustentável.

Mas afinal, o que está intrinsecamente ligado ao conceito de cidades de baixo carbono?

As cidades de baixo carbono são aquelas que adotam estratégias e políticas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono (CO2), que é o principal responsável pelas mudanças climáticas. 

Essas cidades têm como objetivo criar um ambiente urbano mais sustentável, onde a economia, o desenvolvimento e a qualidade de vida são impulsionados por práticas de baixa emissão de carbono.

Esse conceito engloba uma série de aspectos que contribuem para a redução das emissões e a promoção da sustentabilidade. 

Veja alguns elementos-chave que compõem esse conceito:

 

 

Mobilidade sustentável e diversificada

O transporte é um dos principais setores responsáveis pelas emissões de carbono nas cidades. 

Portanto, cidades de baixo carbono buscam alternativas sustentáveis ​​ao uso excessivo de veículos particulares. 

Elas investem em sistemas de transporte público eficientes, como metrôs, ônibus e trens, que utilizam tecnologias limpas e renováveis. 

Além disso, incentivam o uso de bicicletas e a implementação de infraestruturas amigáveis para pedestres, tornando o transporte ativo uma opção segura e acessível.

Aprofunde seu conhecimento sobre este tema lendo nosso outro conteúdo: Mobilidade urbana e descarbonização: A união necessária para cidades sustentáveis!

 

 

Eficiência energética 

As cidades de baixo carbono buscam a eficiência energética em todos os setores, desde edifícios residenciais e comerciais até infraestruturas públicas. 

Elas promovem a utilização de materiais e tecnologias de construção sustentáveis, que reduzem o consumo de energia. 

Além disso, incentivam a adoção de sistemas de iluminação e equipamentos mais eficientes, como lâmpadas LED e aparelhos eletrônicos de baixo consumo energético.

Ao investir em tecnologias energéticas mais eficientes, e sistemas de energia renovável, portanto, reduzem os gastos com eletricidade e diminuem a dependência de combustíveis fósseis, resultando em economias a longo prazo.

 

Energias renováveis

A transição para um futuro de baixo carbono requer a adoção de fontes de energia renovável. 

As cidades sustentáveis ​​investem na geração de energia a partir de fontes limpas, como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. 

Elas incentivam a instalação de painéis solares nos telhados dos edifícios, a construção de parques eólicos e a utilização de biomassa proveniente de resíduos orgânicos. 

Essas fontes de energia renovável reduzem a dependência de combustíveis fósseis, diminuindo as emissões de carbono associadas à produção de energia.

 

Planejamento urbano sustentável

As cidades de baixo carbono também se preocupam com um planejamento urbano inteligente e sustentável. 

Isso envolve a criação de áreas verdes e espaços abertos, jardins de chuva, a preservação de habitats naturais e a redução da expansão urbana descontrolada. 

Além disso, essas cidades promovem a integração entre áreas residenciais, comerciais e de lazer, reduzindo a necessidade de deslocamento e incentivando a proximidade entre os locais de trabalho e as residências.

 

Conscientização e participação da comunidade

Para alcançar o objetivo de se tornar uma cidade de baixo carbono, é essencial envolver a comunidade e promover a conscientização sobre a importância da sustentabilidade. 

As cidades promovem campanhas educativas, realizam eventos e incentivam a participação ativa dos cidadãos na tomada de decisões relacionadas ao desenvolvimento sustentável. 

Engajar a população é fundamental para garantir a adesão e o sucesso das iniciativas de redução de carbono.

E um caminho eficiente para isso é a através da Educação Ambiental!

Como vimos, as cidades de baixo carbono adotam estratégias abrangentes para reduzir as emissões de carbono e promover a sustentabilidade em todos os aspectos da vida urbana. 

Segundo um relatório da Coalizão para Transições Urbanas o investimento em 16 medidas de baixo carbono pode reduzir as emissões urbanas globais em 90% até 2050.

Além disso, o estudo aponta que os benefícios desses investimentos excederiam seus custos totais em quase US$ 24 trilhões, ou seja, a transição para cidades sustentáveis e com baixas emissões de carbono apresenta um potencial econômico significativo, estimado em cerca de US$ 24 trilhões.

O pacote de investimentos analisado incluiu medidas de baixo carbono em edifícios, transporte, produção de materiais de construção e resíduos. Esses investimentos combinados teriam o potencial de reduzir as emissões urbanas em 15,5 gigatoneladas até 2050, incluindo a descarbonização da eletricidade.

Com isso, além dos benefícios ambientais, ao adotar práticas sustentáveis, as cidades alcançam benefícios econômicos e sociais duradouros, tornando-se líderes na construção de um mundo mais sustentável para as gerações presentes e futuras.

A seguir, conheça os principais benefícios econômicos dessa transição para um futuro mais sustentável.

 

Cidades de baixo carbono: 7 Vantagens de ordem econômica!

Veja os benefícios econômicos que as cidades de baixo carbono podem alcançar.

 

1. Redução dos custos com saúde pública

Você sabia que quase toda a população mundial (99%) está exposta a níveis de poluição do ar que excedem as recomendações da OMS, colocando em risco a saúde das pessoas?

Para se ter uma ideia, segundo divulgado pela OMS, a poluição do ar urbano custa aproximadamente US$ 1,6 trilhão por ano em despesas relacionadas à saúde aos países da Europa.

Com isso, a melhoria da qualidade do ar em cidades de baixo carbono pode levar a uma redução significativa nos gastos com doenças respiratórias, cardiovasculares e outros problemas de saúde relacionados à poluição atmosférica.

 

2. Geração de empregos e impulso à economia local

Setores como transporte sustentável, energia renovável, eficiência energética e construção verde são fontes potenciais de empregos de qualidade em cidades de baixo carbono.

Segundo levantamento da Coalizão para Transições Urbanas:

  • Investimentos em cidades de baixo carbono podem gerar até 87 milhões de empregos até 2030.
  • E abrir cerca de 45 milhões de novas vagas até 2050.

 

3. Incentivos fiscais, estímulo à inovação e atratividade para investimentos

Muitas cidades estão implementando políticas e incentivos fiscais para encorajar práticas sustentáveis e de baixo carbono, o que pode atrair investimentos e impulsionar o crescimento econômico, gerando receitas adicionais para os governos locais.

Cidades de baixo carbono que adotam tecnologias e soluções sustentáveis também se tornam centros atrativos de negócios inovadores.

E as empresas com uma pegada de carbono reduzida podem desfrutar de maior vantagem competitiva e resiliência financeira.

Saiba mais sobre este tema, com a leitura do nosso conteúdo: Agenda ESG: Sua empresa está preparada para o novo padrão de excelência empresarial? 

 

4. Redução dos custos de energia e infraestrutura

A implementação de medidas de eficiência energética em edifícios e sistemas de transporte pode resultar em economias significativas de energia e redução dos custos operacionais.

Investimentos em infraestrutura sustentável, como redes de transporte público eficientes, ciclovias e calçadas verdes, podem diminuir a necessidade de gastos com infraestrutura rodoviária e estacionamento.

 

5. Proteção das finanças públicas, resiliência financeira

A adoção de medidas de adaptação às mudanças climáticas nas cidades, como infraestrutura de drenagem eficiente e planejamento urbano resiliente, pode ajudar a minimizar os custos associados a desastres naturais, protegendo as finanças públicas de eventos climáticos extremos.

 

6. Inclusão social e redução das desigualdades

Cidades de baixo carbono ainda promovem a inclusão social, fornecendo acesso equitativo a serviços e oportunidades.

Medidas como transporte público acessível, infraestrutura para pedestres e ciclistas, e planejamento urbano voltado para comunidades mais vulneráveis podem reduzir as desigualdades e melhorar a qualidade de vida para todos os cidadãos.

Explore mais sobre este tema em nosso outro conteúdo: Urbanismo Social: Como alcançar uma sociedade mais igualitária?

 

7. Incentivo ao turismo

Como as cidades de baixo carbono são mais limpas e menos poluídas, elas se tornam mais atraentes para os turistas. 

Com mais turistas, as cidades podem ganhar mais dinheiro com o turismo, melhorando assim a economia local.

Como vimos, nas cidades de baixo carbono, sustentabilidade e desenvolvimento econômico caminham juntos!

E saiba que o Grypo Myr, especializado em soluções ESG de classe mundial, está comprometido em apoiar essa transição para cidades de baixo carbono. 

Para contribuir com o desenvolvimento de cidades melhores, oferecemos as seguintes soluções:

  • Assessoria personalizada para cidades e empresas que desejam adotar medidas de baixo carbono;
  • Elaboração de Planos de Mobilidade Urbana;
  • Planos Diretores;
  • Planos de Desenvolvimento Regional e
  • Planos de Ações Climáticas.Junte-se a nós nessa jornada rumo a um futuro mais sustentável e próspero. A hora de agir é agora!

 

Entre em contato conosco para discutir seus desafios e necessidades específicas com nossos especialistas. Estamos prontos para fornecer a ajuda necessária!

Esperamos que este conteúdo tenha sido informativo e útil para você! Não deixe de conferir outros artigos do nosso blog  que também podem ser do seu interesse:

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