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8 Ações para Justiça Climática: Garantindo Direitos Humanos e combatendo o racismo ambiental

A crise climática é uma realidade urgente e exige respostas rápidas e eficazes. Em meio a este cenário, as ações para justiça climática se destacam como fundamentais para garantir que as soluções propostas sejam inclusivas e respeitem os direitos humanos. 

Uma publicação da ONG Conectas Direitos Humanos apresenta um plano de ação detalhado que aborda como enfrentar a crise climática integrando direitos humanos e combatendo o racismo ambiental.

Neste blog, você vai ver como essas ações podem transformar a governança climática no Brasil, assegurar a participação pública e popular, proteger os direitos das comunidades tradicionais e promover a sustentabilidade social e econômica. 

Vamos explorar cada uma das oito medidas propostas, demonstrando seus benefícios e a importância de uma abordagem inclusiva e equitativa para enfrentar os desafios climáticos. 

Acompanhe conosco e descubra como podemos juntos promover uma ação climática justa e eficaz!

 

Ações para Justiça Climática: Uma Abordagem Integrada

As ações propostas pela Conectas demonstram a importância de integrar direitos humanos e justiça climática para enfrentar a crise climática. 

Promover a participação pública, proteger os direitos dos mais vulneráveis e garantir uma transição energética justa são passos fundamentais para um futuro sustentável

Essas medidas visam mitigar os impactos ambientais, combater as desigualdades sociais e o racismo ambiental que agravam a crise climática.

Além disso, essas ações destacam a necessidade de políticas públicas robustas e inclusivas, que levem em consideração as necessidades específicas de diferentes grupos sociais, incluindo povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. 

A justiça climática requer um compromisso contínuo com a equidade e a sustentabilidade, assegurando que todos tenham acesso a um ambiente saudável e a oportunidades de desenvolvimento socioeconômico.

A seguir, confira as 8 ações propostas pela Conectas para promover a justiça climática e garantir os direitos humanos.

 

Conheça as 8 Ações para Justiça Climática elaboradas pela ONG Conectas Direitos Humanos 

Agora, confira as 8 ações propostas pela Conectas, cada uma voltada para promover uma abordagem integrada e inclusiva à justiça climática.

 

1. Garantia de participação pública e popular e acesso à informação e educação climática 

Para enfrentar a crise climática de forma justa e inclusiva, é essencial criar espaços de governança participativa e democrática. 

Isso inclui garantir o acesso público a informações ambientais e fortalecer os órgãos que gerenciam a proteção climática e os direitos humanos.

  • Ratificação do Acordo de Escazú: este acordo reforça o compromisso com a participação popular e o acesso à informação ambiental.
  • Criação de uma Autoridade Nacional de Segurança Climática: esta entidade deve fiscalizar e disseminar informações, além de garantir a participação pública, especialmente de povos indígenas e comunidades tradicionais.

2. Centralização de questões de classe, raça e gênero e enfrentamento ao racismo ambiental

Populações vulneráveis, incluindo mulheres, meninas e povos indígenas, enfrentam os maiores impactos da crise climática. 

O racismo ambiental refere-se à distribuição desigual de impactos ambientais entre diferentes comunidades.

  • Fortalecimento de lideranças populares: apoiar institucionalmente líderes indígenas e outras lideranças populares que enfrentam o autoritarismo e promovem a justiça climática.
  • Políticas públicas específicas: desenvolver políticas que abordem as necessidades específicas das mulheres e outras populações vulneráveis, garantindo sua participação em órgãos de segurança climática.

 

Leia também: Justiça Climática: Conheça o impacto desigual das Mudanças Climáticas e a busca por soluções!

3. Garantia de direitos dos povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais

A proteção dos direitos dessas comunidades é fundamental para a ação climática. 

A demarcação de terras indígenas e tradicionais deve ser uma prioridade para evitar degradações ambientais e violações de direitos.

  • Implementação de Políticas Constitucionais: retomar a demarcação de terras e gestão ambiental adequada.
  • Integração com Unidades de Conservação: utilizar uma abordagem de gestão-mosaico para combinar a proteção de terras tradicionais com áreas de conservação.

 

Leia também: Unidades de Conservação: Conservação da Biodiversidade

4. Ampliação da sustentabilidade a partir da garantia de direitos sociais e econômicos 

A resiliência climática depende da redução de vulnerabilidades sociais através de políticas públicas que garantam renda justa, segurança alimentar, saúde, água e trabalho digno.

  • Promoção da Agricultura Sustentável: incentivar práticas como hortas urbanas e produção agroflorestal.
  • Campanhas de Educação Climática: conscientizar consumidores urbanos sobre a importância da sustentabilidade.

Leia também: 

5. Proteção dos direitos humanos diante de medidas de transição energética verde

A transição para energias renováveis deve ser feita com atenção aos impactos socioambientais negativos, evitando a mineração prejudicial e o licenciamento ambiental inadequado.

  • Descarbonização responsável: garantir que projetos de energia eólica e solar não causem mais danos do que benefícios.
  • Fiscalização rigorosa: negar licenciamento ambiental a projetos com impactos socioambientais inaceitáveis.

 

Leia também: A relação entre o Setor Energético e as Mudanças Climáticas

6. Fortalecimento de mecanismos de responsabilização e de garantia de direitos humanos 

A litigância climática é uma ferramenta poderosa para responsabilizar entidades que contribuem para o aquecimento global e violam direitos humanos.

  • Ações Judiciais e Medidas Legais: movidas contra empresas e governos que prejudicam o clima.
  • Apoio à Legislação Ambiental: fortalecer a legislação e jurisprudência ambientais no Brasil.

 

Leia também: Licenciamento Ambiental e o Desenvolvimento Urbano Sustentável

 7. Elaboração de políticas de adaptação e compensação

É fundamental implementar políticas de adaptação às mudanças climáticas e compensar as perdas e danos sofridos por comunidades afetadas.

  • Atualização do Plano Nacional de Adaptação: participativo e adequado às necessidades atuais.
  • Investimento em Resiliência: fortalecer a gestão de riscos e sistemas de alerta precoce.

 

Leia também: Grupo MYR é referência na modelagem de Planos de Ação Climática e Adaptação do Tecido Urbano

8. Proteção de pessoas que atuam como defensoras socioambientais, especificamente com mudanças climáticas

O Brasil é um dos países mais perigosos para defensores socioambientais. É vital garantir a segurança dessas pessoas para avançar na ação climática.

  • Políticas de Proteção: implementar políticas públicas eficazes de proteção aos defensores socioambientais.
  • Fortalecimento Institucional: recuperar e fortalecer instituições que protegem os direitos humanos e o meio ambiente.

Clique aqui e acesse gratuitamente a publicação da Conectas,“Impulsionando a Ação Climática a partir de Direitos Humanos”, com as 8 medidas para a Justiça Climática.

Conte com o Grupo MYR para garantir que as propostas de Justiça Climática estejam inseridas nos projetos e produtos da sua organização!

Para promover a justiça climática, você pode contar com o apoio do Grupo MYR!

Somos uma empresa de soluções ESG de classe mundial, comprometida em enfrentar a crise climática por meio de serviços e soluções inovadoras. 

Ajudamos empresas e cidades a alcançar maior sustentabilidade, oferecendo expertise e recursos para uma transição eficaz rumo a um futuro mais verde e justo.

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