Em novembro de 2025, a cidade de Belém (PA) sediará a maior conferência climática do planeta. A COP30 na Amazônia posiciona a floresta tropical como protagonista das decisões que definirão a geopolítica ambiental dos próximos anos.
Este é um marco inédito e simbólico. A floresta, muitas vezes tratada como fronteira longínqua, agora se firma como epicentro estratégico na luta contra as mudanças climáticas.
Neste blog, você vai entender por que a COP30 na Amazônia é uma oportunidade única para o Brasil e para o mundo, e como esse evento pode catalisar soluções que envolvem inovação, governança, sustentabilidade e justiça climática.
Acompanhe esta análise completa conosco!
Benefícios estratégicos da COP30 na Amazônia
1. Reconhecimento da Amazônia como bem comum da humanidade
A COP30 eleva o status da floresta amazônica no debate internacional, reforçando sua importância como patrimônio natural global.
Trata-se de uma oportunidade histórica para consolidar a visão da Amazônia como ativo climático indispensável para o equilíbrio do planeta, valorizando sua biodiversidade, sua influência nos ciclos hídricos e seu papel como reguladora do clima global.
2. Impulso à inovação e à economia circular na região
A conferência é uma plataforma para promover tecnologias limpas, bioeconomia e modelos de negócios regenerativos, conectando saberes tradicionais à ciência e à inovação digital.
A COP30 na Amazônia pode impulsionar investimentos em energias renováveis, cadeias produtivas sustentáveis, biotecnologia e Soluções Baseadas na Natureza (SbN), criando valor para o planeta e para as comunidades locais.
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3. Mobilização de recursos financeiros para projetos sustentáveis
A presença global da COP30 favorece a captação de recursos financeiros internacionais voltados à conservação, infraestrutura verde, governança climática e adaptação.
Governos, bancos multilaterais e fundos privados poderão estabelecer compromissos financeiros sólidos para projetos sustentáveis na Amazônia, com foco em resultados mensuráveis, transparência e impacto social.
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4. Fortalecimento da voz dos povos indígenas e comunidades tradicionais
A COP30 na Amazônia também representa um avanço no reconhecimento da centralidade dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Seus saberes, práticas sustentáveis e visão integrada do território são fundamentais para enfrentar os desafios climáticos.
A conferência deve garantir espaço para que essas vozes sejam protagonistas na construção de soluções climáticas baseadas em justiça, equidade e direitos humanos.
A COP30 na Amazônia como momento de virada para o futuro climático
A realização da COP30 na Amazônia representa mais que um evento climático; é uma virada de chave no protagonismo do Brasil e da floresta no enfrentamento à emergência climática global.
Ao unir inovação, justiça ambiental e soluções regenerativas, a conferência pode redefinir paradigmas e inaugurar uma nova era de cooperação internacional baseada na proteção da natureza viva que ainda pulsa em nossos territórios.
O compromisso do Grupo MYR com a agenda da COP30 na Amazônia
O Grupo MYR está comprometido com a agenda global da mudança do clima. Por meio do Instituto Bem Ambiental (IBAM), participamos dos fóruns mais relevantes junto à ONU, à UNFCCC (organizadora das COPs) e ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), fortalecendo nossa atuação na esfera internacional da agenda climática.
Desde a COP26, atuamos de forma ativa e estratégica nas conferências climáticas da ONU, fortalecendo nossa presença institucional e técnica nos principais fóruns de sustentabilidade do planeta.
Na COP30, nossos diretores, Dr. Thiago Metzker e Sérgio Myssior, irão acompanhar de perto os debates e iniciativas voltadas à transição ecológica, à governança ambiental e às soluções sustentáveis que transformarão cidades, empresas e territórios.
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